Você foi tudo e depois se foi

Ontem (como antes e antes de ontem) lembrei de ti

Nessa coisa de tentar remontar os momentos

E falhar

A lembrança é mesmo uma coisa doida (e doída)

Hora tão vívida (e vivida)

Hora apenas recortes em preto e branco

De tudo que realmente foi

E você foi mesmo tudo e de repente nada

E depois se foi

Amanhã será e depois e depois de amanhãs

Será?

Como poderei te lembrar se a cada dia

É só mais uma história distante na memória?

Será?

Que um dia (um belo dia) te esquecerei

De vez

Talvez?

Quem escreve

Prazer,
Jéssica Alencar

Sou jornalista, escritora e criadora do Querido Indizível. Te convido a dizer e ouvir e ler e escrever sobre as coisas, indizíveis, da vida. Afinal – querido – viver é indizível…

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