Ontem (como antes e antes de ontem) lembrei de ti
Nessa coisa de tentar remontar os momentos
E falhar
A lembrança é mesmo uma coisa doida (e doída)
Hora tão vívida (e vivida)
Hora apenas recortes em preto e branco
De tudo que realmente foi
E você foi mesmo tudo e de repente nada
E depois se foi
Amanhã será e depois e depois de amanhãs
Será?
Como poderei te lembrar se a cada dia
É só mais uma história distante na memória?
Será?
Que um dia (um belo dia) te esquecerei
De vez
Talvez?