Você é ridiculamente meu. Você é meu, não tem “mas”, nem “se”. Não tem isso de opinião alheia, de dificuldade maior do mundo que faça você não ser meu. Você é meu. Independente de papel passado, de chave de entrada, de planta de propriedade. Você é meu em metros quadrados de ser livre, de ser você. Você é meu desde o dia em que me entregou um papel amassado escrito uma bobeira qualquer. Você é meu cadeado, abre todas as portas de mim que eu achava que estariam sempre trancadas. Tenho seu mapa mental guardado, utilizo antes de dormir. Como você é bonito, das bochechas às costas. Seu pé gelado, cadê? Preciso dormir… Não dá sem você. Não dá também pra acordar sem te ter. Que rotina boa essa de gostar, você é feito café quentinho, cheiro de biscoito no forno. Um aconchego para meu coração. Você é meu, imensamente meu oposto, meu porto seguro, meu marrento, meu motivo. Você sempre será meu, desculpe te dizer. Mesmo se um dia, Deus me livre, você não estar ao meu alcance, mesmo que tenha outra família e já não tenha mais a vida. Mesmo com todos os mesmos, você será mesmo meu. Porque a gente não pede presente de volta. A gente entrega e recebe, é assim que funciona o jogo. Nas gavetas da gente é que guardamos para todo sempre isso que ganhamos de mais valioso ao longo da vida, um pedacinho do outro. Prazer, alguns chamam também de amor. E porque eu te amo também sou sua.
Você foi tudo e depois se foi
Ontem (como antes e antes de ontem) lembrei de ti Nessa coisa de tentar remontar os momentos E falhar A