Sincera, sempre

Ela atravessou os lados
E as cabeceiras
E o peso de ser quem não se é.
Era madrugada e ela não era obrigada
A ficar em casa.
Na cama gelada, o coração sempre é quente,
Ou de amor ou de fogo que queima por 
Quem não sente.
Ela era louca e tola
Sempre gostou de acreditar,
Por isso dessa vez atravessou até a dor,
Num oceano imenso de vontade de se encontrar.
Fazia frio e calor,
Chovia lá fora,
Tudo menos arco-íris.
Às vezes para se ficar em paz, antes
Da calmaria é preciso uma tempestade
Pra enxaguar o tormento.
Atormentada, talvez.
Mas sincera, sempre. Ela atravessou
O peito, cravou duas dores imensas,
Deixou sangrar até morrer o que
Um dia, e sempre, matam.
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Ela atravessou os lados
E as cabeceiras
E o peso de ser quem não se é
Era madrugada e ela não era obrigada
A ficar em casa
Na cama gelada, o coração sempre é quente,
Ou de amor ou de fogo que queima por
Quem não sente
Ela era louca e tola
Sempre gostou de acreditar,
Por isso dessa vez atravessou até a dor,
Num oceano imenso de vontade de se encontrar
Chovia lá fora,
Tudo menos arco-íris
Às vezes para se ficar em paz,

Antes da calmaria é preciso uma tempestade
Para enxaguar o tormento
Atormentada, talvez.
Mas sincera, sempre.

Ela atravessou o peito,

cravou suas dores imensas,
Deixou sangrar até morrer o que
Um dia, e sempre, matam.

Quem escreve

Prazer,
Jéssica Alencar

Sou jornalista, escritora e criadora do Querido Indizível. Te convido a dizer e ouvir e ler e escrever sobre as coisas, indizíveis, da vida. Afinal – querido – viver é indizível…

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