“Cabivelmente” intrigante te achei. Couberam no lugar das dúvidas perguntas retóricas. Estava tudo tão claro. Deixei de pedir as luzes apagadas porque não era mais difícil expor a alma, por pra fora tudo que silencio. Meter o medo pra dentro é uma coisa que a gente nunca se acostuma, mas finge conviver bem. É como ter de desfilar com sapato apertado, a cabeça toda no calo não te deixa ir pra frente. Mas aí, do meu cabelo bagunçado tu fez morada, anda arrumando a bagunça com piada, deixa tudo revirado e ainda sim faz sentido. Não é mais como paixão descabida, mas é paz, saudade que não acaba nem em mil abraços. Não sei em que ponto estamos, quais são os níveis de se gostar. A gente tem mania de entender o que sentimos apenas quando perdemos. Não quero te perder. Então fique. E em milímetros de você talvez me descubra. Intimamente. Cativante. Mil palavras resumidas no jeito que você ri. Então me deixe ficar dentro de ti em todos os duplos e milhares de sentidos que podemos inventar, sem medo, sem vergonha, sem peso. Talvez, querido, meu lugar seja nem lá, nem cá, mas tu.
Você foi tudo e depois se foi
Ontem (como antes e antes de ontem) lembrei de ti Nessa coisa de tentar remontar os momentos E falhar A