Quando o coração cede

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Desde que te vi eu soube, lá vem encrenca na certa. 
E é sempre mais fácil, como dizem, cortar o mal pela raiz. 
E todas as vezes que eu te via, eu comprovava minha tese 
E sofria antes mesmo de sofrer. 
Aos poucos, do seu jeito elegante, você foi me magoando, 
Bem do jeito que já estava escrito na sua testa. 
E rapidamente eu fui me apaixonando, 
Bem do jeito que está escrito em letras garrafais na minha. 
E é, gostar de você é cilada. 
Cara, eu estou sofrendo pra caramba. 
Você é tudo que eu quero de vez em quando. 
Mas é que eu tenho que correr atrás de você de vez em sempre. 
Porque você vem e vai. 
Dá e tira. 
Me prende e corre solto. 
Livre e sozinho de um jeito tão seu. 
Ainda estou na dúvida, se todos e tantos (não suficientes) bons momentos valem a pena. 
Será que esse é o preço de te ter? Nunca te ter? 
E o que fazer quando a cabeça sabe, mas o coração cede? 

Quem escreve

Prazer,
Jéssica Alencar

Sou jornalista, escritora e criadora do Querido Indizível. Te convido a dizer e ouvir e ler e escrever sobre as coisas, indizíveis, da vida. Afinal – querido – viver é indizível…

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