Para agradecer

 

A vida corre enquanto deito de olho no pequeno pedaço de céu que minha vista alcança. Ah, essa mania de pensar demais. E o pensamento pega carona um com o outro. E os sonhos abrem caminhos para as lembranças e as mágoas. Meu coração ri e chora ao mesmo tempo porque sempre fui metades. 15 para as seis e eu não sei o que me aguarda. Enquanto eu guardo o por do sol peço baixinho para que as dores se sequem, para que a esperança se estenda, que a vida abra caminho para as coisas boas. Eu peço baixinho que quando eu fazer pouso estejam lá algumas dessas pessoas, que se valem a pena conhecer na vida, com o meu nome rabiscado numa plaquinha. Será um prazer conhecer vocês.  Eu peço para o que vento leve essa sensação de que se doar tanto é uma bobagem. Essa sensação de descaso que o egoísmo alheio nos provoca. Eu peço para ser leve a ponto de que lá no céu minha prece seja apenas para agradecer. A vida corre enquanto eu paro. É preciso calma para ser bem-vinda minhas outras metades. É preciso tempo, reparo, um pensamento desacelerado para compreender a imensidão desse pequeno pedaço de céu que desponta da janela do meu quarto. ⛅️💙💭

A vida corre enquanto deito de olho no pequeno pedaço de céu que minha vista alcança. Ah, essa mania de pensar demais. E o pensamento pega carona um com o outro. E os sonhos abrem caminhos para as lembranças e as mágoas. Meu coração ri e chora ao mesmo tempo porque sempre fui metades.

15 para as seis e eu não sei o que me aguarda. Enquanto eu guardo o pôr do sol peço baixinho para que as dores se sequem, para que a esperança se estenda que a vida abra caminho para as coisas boas. Eu peço baixinho que quando eu fazer pouso estejam lá algumas dessas pessoas que se valem a pena conhecer na vida com o meu nome rabiscado numa plaquinha. Será um prazer conhecer vocês.

Eu peço para o que vento leve essa sensação de que se doar tanto é uma bobagem. Essa sensação de descaso que o egoísmo alheio nos provoca. Eu peço para ser leve a ponto de que lá no céu minha prece seja apenas para agradecer. A vida corre enquanto eu paro. É preciso calma para ser bem-vinda minhas outras metades. É preciso tempo, reparo, um pensamento desacelerado para compreender a imensidão desse pequeno pedaço de céu que desponta da janela do meu quarto.

Quem escreve

Prazer,
Jéssica Alencar

Sou jornalista, escritora e criadora do Querido Indizível. Te convido a dizer e ouvir e ler e escrever sobre as coisas, indizíveis, da vida. Afinal – querido – viver é indizível…

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