Durante toda a curta vida me perguntei: o que é mesmo preciso para ser feliz?
Primeiro me veio a liberdade, um teto e tudo mais que é preciso para sobreviver. Depois roupa nova, saúde. Dignidade, amor, um bom emprego ou não ter que ir ao trabalho.
Talvez organização ou sair da rotina, viagens. Para ser feliz é preciso piada, de vez em quando silêncio e muita, muita paciência.
Para ser feliz bastaria um lugar bonito, um outro ar, porque o desconhecido sempre parece melhor do que se tem.
Talvez cada uma dessas coisas deixe mesmo a gente alegre por um tempo, quem sabe até um tempo bem demorado. Talvez a falta nos tire mesmo um pouco do sorriso.
Mas o que é indispensável para ser feliz?
Não achei a resposta, porque nem sei se há. Mas estar do lado de quem se gosta e em paz de espírito, alma, consciência, ou seja lá qual nome isso tenha, faz de todas outras premissas apenas crianças. Daquelas que se precisa pegar na mão e conduzir por esta vida que é metade assim: buscando, perdendo, encontrando essa “cosquinha” conhecida também por felicidade.