O mar era o início

depois desse ponto final tudo seria início.

Era 10 da manhã,
Quando o mar fazia a curva da minha vida.
E todas as ondas levavam-me um pouco, traziam de si o que eu precisava.
Batia e dava paz.
Mar azul, imensidão de lágrimas
Deixei-me ir embora.
Era sexta-feira.
E quando tudo parecia um pouco mais perto do fim,
Esperava ansiosamente pelo agora, porque cada segundo seguinte é um novo começo.
Era 10 da manhã. Era rio, nordeste, o sul de algum país. Era lago, cachoeira, o chuveiro lá de casa. Era vontade de me escorrer e a certeza que depois desse ponto final tudo seria início.

Quem escreve

Prazer,
Jéssica Alencar

Sou jornalista, escritora e criadora do Querido Indizível. Te convido a dizer e ouvir e ler e escrever sobre as coisas, indizíveis, da vida. Afinal – querido – viver é indizível…

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