Eu não acredito em final feliz

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Se eu acredito em finais felizes? Não, bem que eu queria. Mas eu acredito nos meios. E nos meios de fazer outra pessoa feliz e, olha só, de me fazer feliz também. Eu acredito que os amores compensam os fins. Bem como as alegrias compensam as lágrimas. É que nem um caminho é sem pedra, nada é perfeito como os contos de fadas. Aliás, nem mesmo os próprios contos de fadas. Mas o que o torna belo é essa vontade, essa esperança de dar certo. E é por isso que damos o nosso melhor, não porque acreditamos nesse mundo encantado, mas porque o almejamos. E querendo ser o melhor nós somos, sem dúvidas, melhores. O bom da vida, na verdade, é que temos muitos finais felizes. E o melhor da vida é que temos muitos recomeços depois dos finais. Depois da chuva, vem a calmaria. E se não vem, nos acalmamos só por acreditar que ela virá. Então, se eu acredito em final feliz? Não. Eu acredito em recomeços. Não. eu acredito na nossa capacidade em ser feliz 

Quem escreve

Prazer,
Jéssica Alencar

Sou jornalista, escritora e criadora do Querido Indizível. Te convido a dizer e ouvir e ler e escrever sobre as coisas, indizíveis, da vida. Afinal – querido – viver é indizível…

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