As dores da ausência são as mais presentes

Tem dias que o coração anda tão cheio que paraliso.
E sem palavras, querido indizível, prossigo.
As dores dos nadas são as maiores.
Dessas que se te perguntam: o que aconteceu?
E o problema é o que não aconteceu. São esses passos de formigas para o abismo que torturam.
E como é tão fácil para os outros virarem a página quando já te reviraram pelo avesso.
Talvez seja sorte,
Talvez eu que não seja tão forte.
É, vai ver fui eu.
Vai ver é tudo.
Vai ver é nada.
E as dores das ausências são as mais presentes.

Quem escreve

Prazer,
Jéssica Alencar

Sou jornalista, escritora e criadora do Querido Indizível. Te convido a dizer e ouvir e ler e escrever sobre as coisas, indizíveis, da vida. Afinal – querido – viver é indizível…

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