Não espere

Esperei por muito tempo sentada
Em um banco que não me dava pé.
Balançava as pernas sem encostar no chão
E esperava que você viesse.
E você poderia ser
O amor, felicidade
Sorte ou sucesso.
Esperei calada,
Depois cantarolando um pouco.
Fiz uma oração,
Mas você não veio.
Resolvi assim,
Meio desconfiada,
Meio sem nada
Levantar.
Mas colocar os pés no chão 
Nunca foi fácil. 
Abri mão de muito sonho
Para fazer.
E fiz. 
Saltei do banco, corri atrás.
Mais da metade do que eu quis
Não, não aconteceu.
Outras coisas tomaram conta do meu percurso.
E posso até não te achar.
Posso até perder muito desse brilho
Que é acreditar.
Mas a vida não pode mais me acusar.
Tomei as rédeas do meu destino,
Encontrei novos caminhos
E passei pela vida
Sem esperar que mais nada passasse por mim...

 

Esperei por muito tempo sentada 
Em um banco que não me dava pé. 
Balançava as pernas sem encostar no chão 
E esperava que você viesse. 
E você poderia ser 
O amor, felicidade 
Sorte ou sucesso. 
Esperei calada, 
Depois cantarolando um pouco. 
Fiz uma oração, 
Mas você não veio. 
Resolvi assim, 
Meio desconfiada, 
Meio sem nada 
Levantar. 
Mas colocar os pés no chão 
Nunca foi fácil. 
Abri mão de muito sonho 
Para fazer. 
E fiz. 
Saltei do banco, corri atrás. 
Mais da metade do que eu quis 
Não, não aconteceu. 
Outras coisas tomaram conta do meu percurso. 
E posso até não te achar. 
Posso até perder muito desse brilho 
Que é acreditar. 
Mas a vida não pode mais me acusar. 
Tomei as rédeas do meu destino, 
Encontrei novos caminhos 
E passei pela vida 
Sem esperar que mais nada passasse por mim… 

Quem escreve

Prazer,
Jéssica Alencar

Sou jornalista, escritora e criadora do Querido Indizível. Te convido a dizer e ouvir e ler e escrever sobre as coisas, indizíveis, da vida. Afinal – querido – viver é indizível…

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