Não tem conselho

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Já era tarde quando ouvia conselhos. Me desculpem os amigos, mas tudo que eu conseguia ouvir era minha cabeça que estava mais confusa ainda com palavras alheias. As teorias e “você está certa, sou mais você, foi sacanagem” não me ajuda muito, aliás, não ajuda em nada. Eu sei, a intenção foi das melhores, eu falaria o mesmo. Mas é que eu queria só você, só você e o seu silêncio e o seu abraço. Eu queria mesmo você, é isso. Mas como as coisas mudam de um dia para o outro, mas como a nossa medida não é a mesma do outro, como as nossas certezas muitas vezes são as dúvidas desse outro, estou aqui. Sem você. De repente escutei um conselho, não vinha de lugar nenhum. Era esse outro “eu” mais sábio, mais sereno e persistente: não há decepção que o tempo não amenize. Dê uma pausa para seu coração, dói mais não vai doer tanto assim. Não há decepção e dor que com o tempo não te deixem mais forte. Bom, posso te dar um conselho? Não ouça conselhos, pergunte para você mesmo, respire fundo – Seja forte!

Quem escreve

Prazer,
Jéssica Alencar

Sou jornalista, escritora e criadora do Querido Indizível. Te convido a dizer e ouvir e ler e escrever sobre as coisas, indizíveis, da vida. Afinal – querido – viver é indizível…

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